
Mais recentemente, a gastrectomia vertical foi indicada como cirurgia de intervalo da derivação biliopancreática em pacientes super-obesos ou de alto risco. Os resultados imediatos observados com esta indicação levaram a que se propusesse seu uso isolado para o tratamento da obesidade como procedimento restritivo único.
Tem-se, desta forma, a gastrectomia vertical com diferentes indicações neste momento:
- parte integrante da derivação biliopancreática;
- cirurgia de intervalo em pacientes super-obesos (IMC > 50) ;
- pacientes obesos mórbidos idosos ou de alto risco;
- condições intra operatórias adversas: má exposição, excessiva gordura visceral, fígado grande, aderências intensas ou instabilidade clínica;
- cirurgia revisional após insucesso de banda gástrica ajustável;
- outras indicações: pacientes com doença intestinal inflamatória, doença celíaca, anemia intensa ou cirrose hepática.
Vantagens
- A gastrectomia vertical, sendo procedimento restritivo, não se acompanha de efeitos colaterais significativos quanto a deficiências nutricionais ou de vitaminas;
- Seu insucesso como procedimento isolado permite que seja feita complementação tanto para gastroplastia jejunal em Y de Roux como para a derivação bliopancreática.
Riscos
- Vários aspectos merecem discussão mais aprofundada para a aceitação da gastrectomia vertical como procedimento de uso rotineiro no tratamento cirúrgico da obesidade;
- os estudos publicados ainda referem-se a resultados de curto e médio prazo;
- observa-se tendência a reganho de peso no seguimento mais tardio;
- aspectos técnicos referentes à distância do piloro em que se inicia a gastrectomia, necessidade de calibragem e seu diâmetro, tipo de grampeador, reforço da linha de sutura, ainda precisam melhor esclarecimento visando a segurança e resultado do procedimento.
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